quarta-feira, 22 de abril de 2009

Noites da Semana de Arte Moderna
Na primeira noite, o programa previa, a conferência de Graça Aranha, A Emoção Estética na Arte Moderna, ilustrada musicalmente por Ernâni Braga e literariamente por Guilherme de Almeida e Ronald de Carvalho, mais peças de Villa-Lobos, e, na segunda, palestra de Ronald, A Pintura e a Escultura Moderna do Brasil, com peças musicais de Braga. No dia seguinte, o Correio Paulistano, tribuna do colunista pró-modernismo Hélios, pseudônimo de Menotti del Picchia, estampava: "Feriu-se a primeira batalha da Artes Nova. Não houve mortos nem feridos. Acabou num triunfo".No segundo festival, o programa abria com uma conferência de Menotti sobre os ideais das novas gerações paulistas, seguindo-se textos de Manuel Bandeira, Ribeiro Couto, Sérgio Milliet e Luís Aranha.

Na última noite, foi uma noite musical, dedicada a Villa-Lobos. Uma nota publicada no jornal O Estado de S. Paulo esclarecia: "Só houve música e não é contra esta que nos revoltamos". Com o fim da Semana, como consequencia o modernismo passou a fazer parte do cotidiano.

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